Fotoproteção não é importante apenas para a beleza.
Vai muito além da estética porque, além de evitar o envelhecimento precoce, está diretamente ligada à saúde, já que previne doenças como o câncer de pele.
Mas, como proteger-se?
Utilizando protetores solares, que são cremes ou loções que protegem contra os raios ultravioletas.
Esses raios são capazes de penetrar na pele, causando danos a ela.
E são divididos em dois: ultravioletas A (UVA) e ultravioletas B (UVB).
Os raios UVA conseguem atingir a camada mais profunda da pele e podem causar danos crônicos, como fotoenvelhecimento, manchas e câncer.
Já os UVB, alcançam as camadas intermediárias, causando danos agudos, como vermelhão e queimaduras.
Por isso, é importante observar se o protetor protege contra esses dois tipos de raios solares.
Essa, inclusive, é a orientação da Sociedade Brasileira de dermatologia (SBD).
Além disso, é importante saber se o produto é certificado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Isso significa que foi submetido a testes que comprovam cientificamente a fotoproteção pretendida.
Mas, na prática, como funcionam os protetores solares?
E qual é a diferença deles em relação aos filtros?
Filtros são matérias-primas dos protetores - cremes ou loções que protegem a pele contra os raios solares (a radiação ultravioleta do sol).
São subsências divididas em orgânicas (químicas) e inogânicas (físicas).
Os filtros químicos absorvem a radiação solar antes que ela penetre na pele.
Já os físicos, refletem e espalham a radiação, funcionando como um bloqueador solar.
Mas, como saber quanto tempo um protetor garante a exposição segura ao sol?
Por meio do Fator de Proteção Solar (FPS).
É esse índice que indica o nível de fotoproteção que um protetor oferece (sem que a pele produza vermelhão).
Em outras palavras, é ele quem determina quanto tempo é possível ficar ao sol sem se queimar.
Mas, essa conta varia de acordo com o fototipo das pessoas.
Dessa forma, uma pele extremamente clara é mais sensível do que a de pele morena, por exemplo, e precisa de um FPS mais alto.
Assim, a diferença nos Fatores de Proteção Solar dizem respeito ao tempo de proteção e não à quantidade de produto que deve ser utilizada.
Simples!
Para saber quanto tempo você pode ficar ao sol (sem se queimar), multiplique o FPS do protetor pelo tempo mínimo que sua pele consegue ficar exposta aos raios solares sem ficar vermelha.
Por exemplo: alguém que comece a se queimar em 5 minutos pode ficar exposta por até 150 (2 horas e meia), caso use um protetor com FPS 30.
Isso, obviamente, desde que não estea na água nem tampouco transpire excessivamente.
Ainda de acordo com a SBD, 30 é o fator mínimo que qualquer protetor deve ter.
Nos casos dos raios UVA, espeficamente, há ainda um outro fator de proteção, chamado PPD, que normalmente vem acompanhado de um ou mais sinais de +.
A quantidade de protetor solar aplicado também interfere na eficácia do produto.
Por isso, o Conselho Brasileiro de Fotoproteção, da SBD, criou a "regra da colher de chá".
Essa regra determina a proporção ideal de produto que deve ser utilizado em cada parte do corpo, a saber:
- use uma colher de chá para rosto e pescoço. Mais uma para cada braço, e outra para frente de cada perna. Nas duas partes de trás das pernas também devem ser usadas duas colheres de chá.
- use duas colheres de chá para as costas e mais duas para o dorso.
O Conselho ainda apregoa que o protetor deve ser aplicado no mínimo 30 minutos antes da exposição solar.
É que esse tempo é necessário para que o creme ou a loção possa penetrar na pele e comece a agir.
indica ainda que o produto deve ser reaplicado a cada duas horas, e que seja usado inclusive em dias dublados.
Não se deve esquecer também de passá-lo nas seguintes áreas: nuca, orelhas, pescoço e pés.